sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Parceria entre São José e Embraco resulta em novos brigadistas

A manhã desta quinta-feira (11) foi desafiadora para 20 servidores do Hospital Municipal São José. Eles colocaram em prática o conhecimento adquirido durante o Treinamento da Brigada de Incêndio, realizado por voluntários da Embraco. Nas instalações da empresa de compressores, o grupo enfrentou um incêndio simulado. O módulo faz parte do projeto "Gestão na saúde pública de Joinville", resultado da parceria entre o Hospital São José, Embraco e Secretaria Municipal de Saúde.

O curso iniciou na segunda-feira (08) com aulas sobre medidas preventivas. Após três dias de teoria, os servidores foram para a prática. Com roupas adequadas - para sujar - e sobre muita lama, ninguém teve moleza. A primeira tarefa testou a coordenação motora e a habilidade dos participantes. Eles aprenderam a lançar e recolher a principal ferramenta de combate ao fogo: a mangueira.

A agente administrativa do Hospital São José, Maira da Silva, observa que não basta ter coragem para ser um brigadista. "Precisa ter força e um bom preparo físico", explicou Maira sobre as dificuldades. O desafio seguinte foi a organização da equipe frente à emergência. O posicionamento de cada um é determinante no sucesso da operação.

Por fim, a prova do fogo. Dois a dois, os aspirantes enfrentaram o incêndio, simulado dentro de toneis. Com pouco mais de um metro e sessenta, a fisioterapeuta Adriana Albanus não se intimidou com as chamas. "O treinamento vem nos capacitando para evitar desastres e, frente a uma ameaça, preparar o terreno para a chegada dos bombeiros, mas esta é a melhor parte", comentou Adriana.

O bombeiro-instrutor José Luiz de Oliveira Netto ficou satisfeito com o resultado. "O pessoal se dedicou bastante e com muito bom humor. Foi gratificante trabalhar com eles e, instruindo, a gente sempre aprende", destacou Oliveira. O engenheiro da Embraco Roberto Andrade apontou as ações seguintes. "O próximo passo será identificar uma pessoa em cada setor do hospital para liderar planos de contingência e abandono de área. Alguém que saiba como proceder, para quem ligar etc.", contou Roberto.

O treinamento formou brigadistas voluntários. E, para concretizar a graduação, os servidores passaram por um tradicional batismo: atravessar um jato de água. Eles têm, agora, a tarefa de repassar as orientações aos colegas do hospital e cumprir com o propósito de sustentabilidade do projeto.