O grupo de voluntárias do Hospital Municipal São José completa 25 anos. Para homenagear o trabalho dessas mulheres, que são uma lição de garra e solidariedade, será realizada uma missa na Capela, nesta quinta-feira (04/11), às 15 horas. A seguir, o aniversário será comemorado na sala do Memorial, em uma confraternização com servidores, colaboradores e a direção do hospital.
A trajetória do grupo começou com a iniciativa de quatro mulheres, que eram casadas com médicos do São José. Na época, não havia registro. Datas e nomes acabaram perdidos. Em
Atualmente, são 30 mulheres e nenhum homem, por uma questão de tradição. Elas se revezam para que, durante um período mínimo de três horas, de segunda a sexta-feira, durante as manhãs e as tardes, os corredores do São José sejam percorridos e os pacientes assistidos. Em contato com enfermeiros, médicos e servidores, as voluntárias descobrem do que precisam, organizam-se e correm atrás de doações.
A arrecadação é feita com a promoção de eventos, ações, encontros e um brechó permanente, mantido nas instalações do hospital. Entre as conquistas estão cortinas, bebedouros, cadeiras de rodas, ventiladores, muletas, cestas básicas, roupas (pijamas e peças íntimas novas para internação), materiais de higiene pessoal e uma televisão para cada quarto da unidade.
“No início, o trabalho era aplicado”, conta Rosemari da Silva, atual presidenta. “Dava-se mamadeira para as crianças, alimentava-se os pacientes, trocava-se fraldas. A atuação era semelhante à de uma enfermeira”, relembra dona Rose, constatando as mudanças que vieram com o passar do tempo. Há 18 anos, a entidade é vinculada à Associação Joinvilense de Obras Sociais (Ajos) e o auxílio ao paciente se dá com visitas de apoio, atenção e companhia.
Dona Rose completa dez anos de participação e cinco na presidência. Foi a dor que a trouxe para o voluntariado. Há 14 anos, ela sobreviveu a um câncer no estômago. A recuperação foi longa. Em março de 2000, procurou a entidade, onde recuperou o peso, a força e a coragem. Dona Rose conta que muitos as procuram e acabam não permanecendo. “Está vindo muita gente, mas a freqüência é o mais importante. Cada voluntária que fica é uma sementinha plantada”, explica a presidenta.
Para integrar o grupo são necessários três meses de experiência e participação efetiva em reuniões e ações. É preciso demonstrar competência para ganhar o avental da entidade. Cada doação é resultado de muito esforço. Às vezes, o único jeito é bater de porta em porta, pois são as pessoas quem realmente doam – a iniciativa de empresas é praticamente nula.
Diretoria
Presidente – Rosemari da Silva
Vice-presidente – Sandra Paulo
Tesoureira – Magda Luke de Souza
1ª Secretária – Cláudia Rampelote
2ª secretária – Ieda Franco
Organização
Reunião – Primeira quinta-feira do mês
Balanço de doações
Leitura do livro-caixa
Leitura do livro-ata
Colocação de metas/mês
Metas
Outubro
Reforma - 48 cadeiras para a ala Dr. João Schlemm – Conquistado
Reforma - todas as cadeiras para acompanhantes do 1º andar e do setor de Oncologia – Conquistado
